quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Extase

      

       

Em um sonho

É assim que me sinto
Quando relembro
Como tudo aconteceu.

O céu estrelado
E a lua cheia a brilhar.

Abraço
Olhares trocados
Beijo selado.

Gritei de alegria
Dentro de mim
Explicitando uma felicidade no olhar
Sem me conter

Parecia delírio

De repente o que sentia em silêncio
Ficou real

Até quando?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Insonia

                    

                            

Noites insones em que

Perco-me no vazio

E nos pensamentos

Que me fazem relembrar

certos momentos,

De alegria ou dor;

De vitória ou angústia.

E nesse silêncio, inerte, 

As horas vão passando,

O sono nem, de leve,

vem me visitar.

Isso me faz descobrir a ansiedade.

Uma ansiedade de colocar

Para fora certos sentimentos, 

Porém tenho receio.

O dia vai amanhecendo

E é, então que percebo,

Que no mundo escuro

As estrelas brilham.

          

         

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Desencontros

Em algum ponto nossos pensamentos se cruzam.

Revivendo lembranças

Trazendo à tona as emoções.

Em mentes que explanam sensações

Voando alto no sentimento


Posso parecer triste longe de você,

Mas estou feliz tendo esse amor dentro de mim,

Que um dia re-encontraremos juntos.

domingo, 13 de julho de 2008

Vida

Olhe o luar
as flores que desabrocharam
o carrossel que roda sempre na mesma direção

Veja como as coisas continuam as mesmas

Mas algo dentro de mim
está mudando
Tem se tornado intenso e inquietante
É pavoroso o encontro com o acaso

Desconhecido e estranho
estando à margem de tudo que se move
vagueando pelas vias

Olhe o amanhecer
as folhas que caem das árvores
e a estrada que te leva sem direção.

Observe como as lembranças mudam o sentido

sábado, 29 de março de 2008

Vivências




Tenho um coração vagabundo

Indeciso pela própria escolha.

Ele já sentiu o peso do amor,

Leveza da paixão,

E o sabor do desejo.

E sozinha me encontro

Perdida na liberdade

Da minh'alma.

Acorrentada no medo

E vivendo uma ilusão

Passageira e fulgás.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Doces Recordações




Fecho um ciclo de minha vida
E agora volto a procurar
O caminho que me leva de volta a estrada
Procurei por toda parte
alguém como você,
que me dissesse tudo aquilo
que é bom de se ouvir;
que me cantasse músicas
que são tocadas no mesmo instante que as escuto.

Mas eu sabia que tudo isso um dia acabaria
eu sabia que não te teria por tanto tempo
quem, agora, se importa com nossa história
que agora faz parte das nossas lembranças

Me despi da vergonha,
de atos que considerava julgáveis
só para te ter por belos instantes,
porque agora sei que esses momentos
se transformaram em lembranças

Não interessa de como tudo foi feito
Nem da maneira de como tudo ocorreu
pois agora são doces recordações