Vida mergulhada em sonhos, medos e incertezas. assim me descrevo em pensamentos, tentando me traduzir ou descobrir quem sou...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Nada Mais Sei
Sim,
Eu cansei
De esperar por tanto esse tempo
O melhor é ficarmos assim
Como sempre estivemos
Como sempre fomos
A solidão me acompanha
A insônia me faz aliada
A estrada segue o rumo
E ficamos então assim
Sem mudar uma virgula
e nem o local
Com o nada que temos
Sem o tudo que desperdiçamos
Para que fingir e fugir
deixar escapulir o ultimo suspiro
Em uma poesia que não terá final
domingo, 15 de agosto de 2010
Rascunho de um domingo
a chuva cai lá fora
e aqui dentro bate
um coração cruel
que roubou de mim
quase tudo o que sonhei
quase tudo em que acreditei
porém, ainda guardo algumas palavras
que engasgam em minha garganta
quando penso em te dizer
que te amo
sábado, 1 de maio de 2010
Indiferença
todos os dias são iguais
cheios de sol,
com aquele calor insuportável
e você com o seu mundinho
que hoje pra mim,
não tem mais importância.
a partir desse momento,
sinto apenas indiferença.
resoluta pela escolha
não mais me interessa as formas
desse sentimento chamado amor
e assim, bem sutil
vou saindo de cena
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Uma madrugada
Escuto ruídos que me despertam
Para uma realidade que não vivo.
Outras vezes escuto um som que me assusta.
No silêncio, em vão, próxima da solidão,
Busco palavras que criem rimas
Ou se entrosem na sintonia
Insensata merecida
Pela vontade de escrever.
Deita-me em seu colo
Até me acalentar
Pelas gotas de chuva
Que rebatem na janela
domingo, 11 de abril de 2010
Insanidade
Posso ser tudo o que desejo
Libertar todas as fantasias
E esperar enquanto bebo uma taça de vinho.
Posso transformar-me em felicidade
em discórdia ou ilusão.
Posso ser transmitida no ronronar do gato
na saliva envenenada da cobra
ou na disposição do bicho preguiça
No momento, nada tenho a oferecer,
pois padeço do mal da humanidade:
sofro por ser quem sou.
Pela beleza não acreditada
Pela ignorância de querer ser tua
Mesmo que sonsamente
Eu perceba você não me querer.
Ou por sentir uma culpa que não consigo entender.
Suplicio rasgado pela insanidade
Sou mais do que me acho
e me valorizo menos do que devo
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Delito Moral
Embates travados
No meio de arrogâncias,
Disparidades irrelutáveis.
Tudo é a mesma coisa:
A mesma rotina,
Os mesmos momentos.
Paciência explosiva
Discordias dissonantes;
Nada mais faz sentido.
O grito abafado
Ou a ira contida.
E nesse vazio,
Encontro as mentiras
Dominadas pela angústia
De um delito moral
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