domingo, 11 de abril de 2010

Insanidade


Posso ser tudo o que desejo
Libertar todas as fantasias
E esperar enquanto bebo uma taça de vinho.
Posso transformar-me em felicidade
em discórdia ou ilusão.
Posso ser transmitida no ronronar do gato
na saliva envenenada da cobra
ou na disposição do bicho preguiça
No momento, nada tenho a oferecer,
pois padeço do mal da humanidade:
sofro por ser quem sou.

Pela beleza não acreditada
Pela ignorância de querer ser tua
Mesmo que sonsamente
Eu perceba você não me querer.
Ou por sentir uma culpa que não consigo entender.
Suplicio rasgado pela insanidade

Sou mais do que me acho
e me valorizo menos do que devo